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sexta-feira, 4 de julho de 2008

Capítulo XVI

As semanas passavam rápido. Tudo e todo momento era desculpa para Joyce e Lisa se encontrarem. Se antes eram unidas, agora praticamente não se desgrudavam. As duas esperavam ansiosas qualquer oportunidade para se beijar, abraçar, ficar juntas. A descoberta desse amor, dessa paixão pelo corpo feminino as encantava e, a cada dia mais, elas sentiam grande necessidade de ficar juntas. Lisa se tornara presença constante, praticamente diária na casa de Jô que também sempre que podia estava na casa da loira com Mariana nos braços. Mas um pensamento não deixava Lisa em paz. O autocontrole de Joyce ao tocá-la. Ela era sempre controlada... Bem quase sempre, mas na hora H ela respirava fundo e... Não terminava. Tirava as mãos e ia com a boca. Isso frustrava Lisa profundamente e ela estava decidida que hoje elas teriam um papo definitivo.
A campainha tocou e Lisa foi calmamente atender. Seus pais haviam saído para um sítio de parentes e os irmãos tinham ido acampar. Ela estava só.
- Bom dia, Li – disse Joyce sorridente. Sorriso este que morreu ao ver o corpo de Lisa coberto apenas com um roupão vermelho.
- Oi, Jô. Uai cadê Mari?
- Mariana, Li, Mariana! Deixei ela com a mãe. Vão umas amigas dela lá em casa e ela quer exibir a neta - respondeu rindo.
- Hum, sei... e que olhar safado é esse?
- Um olhar de tesão, de desejo - disse Jô assim que fechou a porta. Imediatamente, agarrou Lisa e a beijou cheia de vontade. Suas mãos desceram rapidamente para as nádegas da loira e as apertaram. Lisa retribui o beijo erguendo uma de suas pernas e enlaçando Jô com ela. Empurraram-se para o sofá, onde caíram juntas.
- Jô... Jô... me faz sua...
- Hum... Li... ai adoro você. – Jô abriu o roupão e expôs toda a nudez da loira. Contemplou-a por alguns minutos. Nunca se cansava de olhar o corpo maravilhoso. Ela era simplesmente divina. Passou as mãos pelos seios e, em seguida, as deslizou pela cintura esbelta. – Ai, sou encantada com sua cinturinha, amor – disse mordendo a pele amada. Lisa se entregou totalmente às carícias, segurando a cabeça de Jô ao encontro de seu corpo. Gemeu enlouquecida com o toque cada vez mais seguro de Jô e estremecia a cada palavra que era pronuncia em seu ouvido. Suas mãos buscavam tirar a roupa de Jô que sorrindo se ergueu e ficou à frente de Lisa.
- Quer me ver nua, é? - Debochou.
- Tira Jô. - Lisa pediu se erguendo um pouco do sofá.
- Humm... Deixa-me pensar se você merece. – A morena pôs os dedos no queixo e olhou para cima, como a ver se ia ou não tirar a roupa para sua loirinha.
- Para, Joyce! Venha aqui. – Lisa tentou puxá-la para si, mas a morena se desviou. Ao notar que Lisa começava a se estressar, baixou lentamente a alça do vestidinho de verão que usava, expondo o seio direito. Estava sem sutiã. Segurou-a com os dedos e balançou o corpo numa dança leve.
- Vai ficar aí, isso sim, nesse sofá, nuazinha e quietinha senão não acabo de tirar, entendeu?
Lisa engoliu em seco e, quieta e profundamente excitada, observou Jô dançar sensualmente em sua frente, tirando lentamente o vestido até que ele cai ao chão. Ergueu as mãos para puxá-la para si, mas recebeu um tapinha na mão.
- Não me toque. Está proibida de me tocar entendeu? Joyce tirou lentamente a calcinha vermelha de renda que usava e então, sensualmente, se sentou de pernas abertas sobre Lisa. Esfregou-se nela mostrando toda sua excitação e começou a movimentar ritmadamente o quadril. Lisa gemeu e jogou a cabeça para trás. Joyce, então, lhe ergueu a perna e encaixou seu sexo no dela, começando a se mexer com maior rapidez. Juntas se entregam a mais uma nova expressão de amor físico. Gemiam cada vez mais audaciosas e insaciáveis, até gritarem satisfeitas num orgasmo pleno e arrebatador. Jô se deixou cair sobre Lisa que a abraçava. Sentiu, após alguns segundos, a loira se mexer embaixo dela e se colocou de lado no sofá. Observou então Lisa se levantar e recolher as roupas, caminhando silenciosa até seu quarto. Intrigada foi atrás da loira.
- Li... tá tudo bem? - pergunta se sentando ao lado da outra na cama. Um silêncio imperou no quarto. Joyce aguardou silenciosa Lisa falar. Até que a loira virou-se para ela.
- Jô... – a olhava firme nos olhos – quero que você me toque Jô.
Joyce a olhava meio desconcertada.
- A toque, Li? Mas... Eu faço isso! – Parecia não entender bem onde Lisa queria chegar.
- Não, Jô... Quero que você me toque – pegou a mão da morena e a levou a seu sexo – aqui... Joyce estremeceu.
- Mas Li eu... eu toco – baixou a cabeça e seus longos cabelos negros esconderam a face nervosa. Já sabia onde Lisa queria chegar.
- Jô... – forçou os dedos da morena na abertura de seu sexo – quero que me penetre Jô... me faça totalmente sua... Jô quero você dentro de mim!
- Meu Deus, Lisa você... você é virgem!! Eu... eu não posso – disse a morena tirando a mão, nervosa. Lisa estava lhe oferecendo o que ela há dias desejava e se ela insistisse mais um pouco sabia que não conseguiria se controlar.
- Para, Jô... PÁRA. Meu Deus, o que é virgindade pra você? Uma membraninha idiota que tenho na entrada da minha... minha... Joyce começou a rir. Lisa sempre engasgava quando ia citar o órgão sexual feminino.
- Sua... sua... xaninha? - Disse erguendo as sobrancelhas e a olhando meio irônica.
- Ah, cala Jô. Você entendeu! Eu não me considero mais virgem. Caraça, olha tudo que fizemos, as formas que nos amamos. Uma membraninha na minha... minha... é isso que disse, não é o que vai determinar a minha inocência. Além do mais, Jô... – segurou o rosto da morena entre suas mãos – É de você que quero lembrar sempre neste momento. Por favor... me faça sua! Totalmente. Por favor.
Joyce praticamente já não escutava as palavras de Lisa. O controle que se obrigara a ter por semanas se dissolvia numa ânsia enlouquecida de possuir a loira totalmente. Sem nenhuma delicadeza, empurrou Lisa sobre a cama até se colocar sobre ela. Começa a beijá-la por todo o corpo, hora mordendo, hora chupando, sem se preocupar se iria ou não deixar marcas no corpo delicado. Sugou com força os seios claros para depois beijá-los, lambê-los. Lisa lhe acompanhava a loucura, abraçando e arranhando suas costas. As duas se descontrolaram como nunca antes o fizeram. A morena desceu a boca sobre o corpo já todo marcado e aspirou deliciada o cheiro de sua loirinha, antes de lamber embevecida todo o seu sexo. Lisa arqueou o corpo e gemeu profundamente. Joyce se acomodou melhor sobre a cama, abriu-lhe mais as pernas e começou a chupá-la fortemente, sem nenhum controle. Lisa, longe de temer pela falta de controle da morena, sentia sua excitação ir às alturas e sentia os tremores tomarem conta de seu corpo. Quando notou que o orgasmo estava perto, arqueou as pernas, pedindo mais.
- Jôo – gemeu rouca – me faz sua... me faz sua. - Neste momento sentiu a morena forçar os dedos para dentro de si. Segurou-lhe a mão fortemente e juntas penetram-lhe o corpo. Joyce gemeu e sentiu tanto prazer que gozou ali mesmo, apenas com a sensação de estar dentro de sua loirinha. E Lisa gritou enlouquecida, orgasmo e dor se misturaram num prazer indescritível. As duas se deixaram ficar ali, quietas numa exaustão tanto física quanto emocional. Lisa finalmente abriu os olhos e sorriu feliz. Segurou os longos cabelos de Jô e puxou- delicadamente para si, enquanto sentia que a morena retirava lentamente os dedos de dentro dela. Viu Jô olhando um pouco assustada para seus dedos, quando percebeu o sangue que havia neles.
- Li... ai Li... tá doendo? – olhava preocupada – Eu... eu descontrolei, desculpe – abaixou a cabeça meio perdida, constrangida.
- Jô... Jô olha pra mim. – Lisa tentou lhe erguer o rosto. – Jô, olha pra mim.
Quando finalmente Joyce ergueu os olhos para ela, Lisa sorriu.
- Foi maravilhoso, Jô. Eu adorei cada minuto. Obrigada, amor – disse a beijando com carinho.
As duas abraçaram-se, desta vez sem paixão. O carinho tomou conta de seus gestos e então Joyce, em silêncio, começou a chorar baixinho. Lisa com todo o amor liberto de seu coração beijava-lhe repetidamente o rosto sussurrando baixinho. - Te amo, Jô! Te amo, te amo, te amo...

 “O amor não se define; sente-se."

4 comentários:

  1. Conto muitoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo bom !! , parabens i posta mais e mais pq ta perfeito *-*

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  2. Parabéns, seu conto é demais...
    beijos

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  3. Minha amada, sua estória está incrivelmente envolvente!
    Estou curiosa pra saber o que vai acontecer nos próximos capítulos.
    Bjinhos.

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  4. Não tenho palavras para um conto maravilhoso e um talento fora do normal, parabéns mesmo...

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