Joyce
passa a mão no cabelo nervosa. A opressão no peito era quase uma dor. Sua
vontade era fugir, ir contra sua própria racionalidade. Sempre fora emoção, por
mais que negasse isso.
Tinha
vontade de gritar, de se expor ao mundo, de dizer... ’Eu não sou assim! Eu sei
amar! Meu maior erro é amar demais! Não saber onde, nem quando parar. ’
Devagar
desce do carro. Os pés pesavam como chumbo. Põe a mão sobre a boca querendo
conter o grito mudo na garganta.
Devagar
observa o portão se abrir. Paula a olhava pelo portão, o olhar penalizado ao
ver a dor de seu rosto.
-
Obrigada... Por aceitar me receber Paula... por ...me ajudar neste encontro com
Lisa.
-
Jô... ah minha filha, minha filha, quanta dor...
-
Paula... você não entende...
-
Jô... minha filha...
-
Eu... nunca quis trazer tanto dor... eu... também sofri... eu... não sou forte
como Lisa, nunca fui.
-
Joyce, não compare sua existência com a de Lisa. Vocês sempre foram unidas, mas
muito diferentes na conduta de vida.
-
Mas ela... – Jô enche os olhos de lágrimas – Ela lutou por tudo que quis. E
eu... eu... fui fraca.
-
Jô... - Paula arregala os olhos ligeiramente. – Venha, entre. Lisa ainda não
está em casa, mas não deve demorar.
Já
na sala Paula se vira a ela solidaria.
-
Jô, deixe-me lhe contar uma coisa. Lisa sempre foi uma pessoa carinhosa,
amorosa e dedicada. Mas também nunca soube dividir, é intolerante com muitas
coisas, rancorosa. – Joyce a olha surpresa e Paula sorri – Jô conheço a filha
que tenho. É uma pessoa com qualidades e defeitos, e não podemos nos ater
só as qualidades. Acompanhei toda a história de vocês em silencio, oprimida,
triste, pois desde o inicio percebia que nada seria como desejavam. Vocês
tinham ideais diferentes.
-
Eu... eu não entendo.
-
Jô, você sempre foi amorosa, dedicada aos seus. Possessiva, até mesmo egoísta,
mas... quanto amor você tinha e tem no coração. Você nasceu para ter filhos, se
realizar na maternidade. Você foi obrigada a amadurecer rápido, lutou para se
realizar profissionalmente, sem se descuidar de sua filha. E conseguiu
Joyce. É nisso que se realiza. Lisa não. Nunca precisou lutar por alguém
senão ela mesma. Ela nunca cogitou uma família, filhos. O amor dela não se
expande a esta abnegação. Quando você a magoou , ela se fechou, encheu-se de
raiva e saiu distribuindo sua revolta a todos a seu redor. Não procurou
entender sua dor, nem seus conflitos. Partiu e deixou para trás tudo que
lhe causava sofrimento. Era o caminho mais fácil.
-
Eu... eu a amava Paula. De verdade. Mas... – Passa as mãos no cabelo – Eu
não sei explicar!
-
Ela sabia disso. Mas no fundo, também sabia que não a completava Joyce. E fez o
que sempre foi boa. Fugiu.
-
Eu... nunca pensei nisso.
-
Vocês eram adolescentes. Não sabiam lidar com a grandiosidade do
sentimento que tinham nas mãos. Amizade, amor, união. Vocês tinham tudo, mas
não estavam felizes.
Joyce
abaixa a cabeça.
-
Eu a amo...
-
Eu sei filha... eu sei.
-
E... minha filha... minha filha também a ama - Joyce termina a frase num
soluço.
Paula
abraça Joyce em silencio. Não havia o que dizer depois das palavras
pronunciadas com desespero e dor.
Do
lado de fora, coma mão na maçaneta, Lisa escuta as palavras da mãe. Quanta verdade
em tão poucas palavras. Ela era a mestre em fugas, não Joyce. Esta nunca tivera
a oportunidade para isso, porque já tinha nas mãos a responsabilidade de uma
vida. A vida de Joyce nunca fora fácil, seus caminhos sempre foram mais
tortuosos. Mas vencera.
Lisa
suspira e esfrega a testa tensa. Amara Joyce. Mas não lutara por ela.
Acreditara por toda sua vida que sim, mas... desistira rápido demais.
Sua
mãe tinha razão, elas precisavam conversar.
Paula
e Joyce se viram para a porta quando esta se abre. Lisa adentra o ambiente, o
olhar fixo na bela morena.
-
Oi... Jô.
-
Lisa...
Lisa
desvia seu olhar para a mãe que, com um suave sorriso, faz um pequeno gesto com
a cabeça e se retira da sala.
-
Lisa... eu... nós... precisamos conversar.
-
Eu sei Jô... eu sei. – Devagar Lisa se senta no sofá, se apercebendo que,
mais uma vez alguém tomara a decisão por ela. Nunca era a primeira a dar
o passo. Conscientizar disso a magoava expunha a seus olhos sua falha. Sempre
deixava os outros decidirem sobre os momentos mais importantes de sua vida.
-
Lisa... eu... eu... – Joyce engole em seco. Lisa a observa. A palidez de seu
rosto era enorme. Devagar o coração se acelera. Joyce tremia como da primeira
vez que ficaram juntas. Tremia de angustia, de dor, de tristeza. Abaixa a
cabeça envergonhada.
-
Joyce... eu ouvi o que minha mãe lhe disse. Ela... tem razão. Você... sempre
foi a mais forte de nós duas.
Joyce
a olha sem nada dizer, como a esperar mais palavras dela.
-
Eu... eu na verdade sempre me apoiei em você. – Lisa olha desanimada, sem
perceber a claridade de seu olhar. – Quando nada aconteceu como eu esperava,
simplesmente desisti de tudo. Nunca fui boa lutadora. Não nos aspectos
emocionais. Essa é a verdade.
-
Lisa... na verdade você não tinha muito que lutar. –Observa a loira cabisbaixa
e sente os olhos lacrimejarem. – Por mais que tente me justificar, a verdade é
que desisti de nós. – Novamente passa a mão sobre o cabelo revolto. –Eu
queria mostrar ao mundo que me menosprezara que era melhor que ele. Todos eles.
Decidi a provar aos julgadores de plantão que era melhor que eles. E quando me
percebi, me vi igual. Igual a quem me pisou, me humilhou, me massacrou. E...
quando passei a... julgá-la, eu... – Olha Lisa angustiada. – Você era a
testemunha que minha falsidade, de minha intolerância, de minha covardia.
Você... era minha dor, meu fracasso entende? Desistir de você pelos meus
sonhos, pela minha resposta a uma sociedade hipócrita foi... meu maior
sofrimento. Não podia ter os dois. E queria os dois. Desisti da... situação que
me traria maior sofrimento, rejeição, mas... nunca aceitei perder você.
Mesmo os anos passando eu tinha esperança, confiança... sentia que nos
pertencíamos. Lisa... no fundo de meu coração, de minha alma te sentia
minha. E isso me satisfazia. Quando... a médica entrou em sua vida foi um baque
para mim. Decidi então lutar, mas... sem abrir mão de minhas outras
realizações. Eu a amava, você era minha. Foi humilhante ser diminuída por
uma estranha. – Olha para Lisa sentida - Ela... Luiza... fez algo que eu nunca
fiz. Lutou por você. E ganhou. E eu... eu continuei com minhas escolhas.
-
Jô...
-
Deixa falar, por favor. – Engole em seco. – Quando você voltou para cá, eu...
estava frustrada com minha vida. Você trouxe de volta a esperança de momentos
perdidos, de alegrias abandonadas. Eu queria a gente de volta. Era... tão
bom... tão intenso. Eu realmente te amei Lisa. Demais. Tanto amor não se perde
no tempo. E nisso tudo, quando me decidi a repensar minhas escolhas, eis que me
deparo com uma rival por seu amor. – Levanta a cabeça apertando levemente o
pescoço - Minha própria filha. Ver... você com ela... foi uma punhalada. Isso
era tão... irreal! Impossível! Mas estava acontecendo... Passado a revolta
começou a vir a minha cabeça flashes de vocês duas... Aquela união louca, o
entendimento, a preferência desde criança por você. Esse elo
inexplicável. Não acredito nessa coisa de encarnação que Mariana
acredita, mas... como explicar essa... esse... envolvimento de vocês? Lisa! Seu
olhar para ela quando nasceu! O ciúme que eu tinha de vocês!
-
Jô! Eu nunca vi Mari assim! Ela sempre foi... não sabe como me angustia
ver que não é mais a menina... minha menina e sim uma...
-
Mulher? – Jô a olha triste – Também não a queria assim. Mas ela não é mais minha
criança. Lisa, eu a vi chorando, sofrendo e... percebi que a menosprezava. Ela
é uma mulher. E tem mais maturidade que eu em algumas coisas. É como tivesse se
preparado para você. Hoje vejo isso. Ela se preparou para você... – Abaixa a
cabeça após um soluço seco. – Como lutar, em meu capricho, com minha filha?
Mais, Lisa, como lutar com alguém que nunca desistiu de você? Que te amou em
silencio, foi feliz só por ver você bem com outra mulher enquanto eu... eu só
te desejei a infelicidade? Tentei atrapalhar sua alegria?
-
Jô... posso falar também?
-
NÃO! Lisa... não... Mariana te ama, te ama de verdade. Eu... eu não desistiria
de minha vida, de minha família por você. Por que... eles me completam... de
uma forma maior que... que eu poderia explicar. Lisa... eu a amo.
Estaria mentindo se negasse isso. Sempre amei. Mas... preciso de mais. E esse
mais você nunca me dará.
-
Jô... – Lisa balança a cabeça triste. – Jô... – Se ergue do sofá e segura com
carinho as mãos tremulas da morena. - Eu... eu errei. Não soube lutar por você.
Poderia ter acreditado mais em nós. Joyce você é minha amiga. Minha melhor
amiga. E meu primeiro amor...
Jô
abaixa a cabeça com um soluço seco. Aperta as mãos de Lisa com força. Ela
perdera. Lisa não lhe pertencia.
-
Jô... eu te amo... de verdade. Mas...
-
Não é um amor de mulher. – Jô ergue a cabeça enxugando as lágrimas e a olhando
decepcionada.
-
É um amor de amiga Jô.
-
Lisa... Fomos amantes, isso nunca vai mudar.
-
E fomos amigas! E isso também nunca irá mudar. Joyce... eu não sou mais aquela
adolescente que te amou. Passamos muitas coisas, tomamos caminhos diferentes.
Te amei com toda a força da minha adolescência. Um amor verdadeiro, real.
Mas... já não sou mais aquela jovem de ontem. Jô, o amor se transforma! Como
nós também nos transformamos. Meus ideais de ontem não são mais os de hoje.
-
Eu... eu entendo... – Joyce controla a vontade de sair quebrando tudo pela
frente. Viera ali pela filha, não por ela. – Na verdade eu... é como disse a
você Lisa. Eu... nunca abriria mão de minha vida por você. Meu amor... não é
tão grande assim. Eu... Eu... Mariana... ela... – Passa as mãos sobre o cabelo
e geme angustiada. – Eu... minha filha te ama! Merda Lisa! – Jô descontrola por
um momento – Como você... como vocês... como isso... porra ela é tão nova!
Não... consigo entender vocês... ela... lésbica... e você... Como pode vê-la
como mulher? Ela... ela... é minha filha! Como... isso aconteceu?
Lisa
solta as mãos da morena angustiada.
-
Joyce... nem eu sei! – A olha em desespero. - Depois que voltei ela... ela
começou a... se tornar real para mim entende! Quer dizer... como mulher. Sempre
presente, ela... ela... Nossa, tínhamos sempre assunto! Conversar com ela é
tão... tão... incrível. Ela é tão... inteligente, sagaz... – Olha para Joyce –
Ela... me trás paz Jô... com ela sinto que... estou em casa. Sinto-me completa,
feliz só por estar ali entende. É um sentimento que vem da alma. Eu... não sei
explicar.
-
Lisa... – Joyce engole em seco – Você... você... ama minha filha?
Lisa
olha Joyce triste.
-
Amo Jô. Eu... amo Mariana.
Joyce
sente o ar lhe faltar. Segura a cabeça com angustia e começa a gemer em
desespero.
-
Jô... Jô! Eu... não queria. Meu Deus, não sabe como lutei contra isso! Eu...
não consigo aceitar que eu... possa amar... Mari. Ela... é tão mais nova e
eu... sou velha... eu... mas eu a amo tanto... tanto! – Lisa a olha com
angustia. – Eu... não consigo mais... não consigo... eu a amo.
-
Lisa... Lisa... que vontade de... matar você!!! – Jô termina a frase gritando.
Depois põe as mãos para frente procurando se controlar. – Não... eu vim por
Mariana... eu... sei que posso... aceitar isso – A frase sai do fundo da
garganta, rouca e tensa. Respira fundo e volta o olhar para Lisa. – Não posso
aceitar isso... – Desalentada senta no sofá. – Não dá. Não dá. Não dá.
Lisa
senta-se a seu lado desanimada, os olhos lacrimejantes.
-
Tranquiliza Jô. Eu... não vou procurar Mariana. Sei que não podemos ficar
juntas.
Joyce
a olha também desanimada. A postura de ambas era de total desesperança.
‘Lisa
ama Mariana. ’ Joyce arrasada engole sem seco. ‘ Mariana ama Lisa’. Puta que
pariu viu.
Joyce
balança a cabeça e dá uma risada irônica.
-
Que foi?
-
Isso parece uma novela mexicana! Se contasse para qualquer pessoa ninguém
acreditaria.
-
Nem me fale... – Lisa suspira desanimada. – Filme classe B... daqueles que nos
faz sentir raiva de ter pagado o ingresso do cinema.
-
Choroso igual aquele filme Italiano... meloso... chatinho... como é mesmo o
nome?
-
Dio Como te amo?
-
Esse mesmo!
Jô
olha para Lisa sentindo um carinho aquecer seu coração. Por um momento elas
eram de novo adolescentes, buscando transformar o sofrimento numa brincadeira
leve e amena.
-
Lisa...
-
Oi? – A loira ergue o olhar para a morena. Os olhos estavam doces, suaves.
-
Nós fomos felizes não é?
Lisa
sorri suave.
-
Muito Jô.
Devagar
Joyce se ergue, pega a bolsa sobre a mesa e caminha para a porta.
-
Lisa... temos muitas mágoas e dores entre nós. Eu... dizem que quando um vaso
se quebra ele... nunca mais é o mesmo. – Volta o olhar para a loira – Eu... não
sei se um dia vou aceitar você e Mariana. Não sei mesmo. Mas... eu conheço
minha filha. E ela... ela te ama. Sempre amou. Eu... gostaria de usar sua
própria frase a meu favor, dizer que Mariana é uma adolescente e que... não
sabe o que é o amor. Mas... eu sei que ela ama. Porque... eu mesmo ainda
carrego meu amor por você dentro de mim. A diferença entre nós é que ela... ela
vai estar a seu lado. Sempre. E te aceitar. E eu... – Põe a mão sobre a boca –
eu... desculpe!
Abre
a porta e sai correndo.
Lisa
se levanta num salto e corre atrás da morena.
-
Jô, espera! – A segura pelo braço.
-
Lisa! –Joyce a encara tentando mostrar firmeza. – Me deixe ir.
-
Jô...
-
Por favor. Me... deixe ir.
Devagar
a morena abre o portão.
-
Lisa... não desiste de Mariana. Ela... pode te fazer feliz.
Chocada
Lisa observa Joyce entrar no carro e partir. Joyce dissera para ela... lutar
por Mariana? Ouvira bem? Sentindo as pernas tremulas, senta-se no chão. O
conflito de emoções entre ela e Joyce a extenuara. Devagar toca o coração. Por
tantos anos carregara com ela a magoa, a dor por tudo que Joyce lhe fizera. E
agora... tudo se fora. Joyce levara com ela tudo. Menos o amor.
Sim...
o amor que tanto a realizara no passado, finalmente ganha espaço dentro de
Lisa, superando todas as magoas e tristezas que, por mais que tentasse, não
conseguia tirar de dentro de si. As recordações do passado se tornam suaves,
repletas dos momentos de alegria e crescimento que vivenciaram juntas. Joyce
voltava a seu coração de forma suave, cheio de encantamento. Um amor puro e
sincero.
-Jô...
obrigada... obrigada...
Joyce
para o carro. As lágrimas a impediam de ver o caminho. Como era difícil. Como
era difícil desistir.
-
Lisa... Lisa...
Devagar
ergue a cabeça e respira profundamente. Olha a rua. Este era o único caminho a
seguir. Em frente. Sempre em frente, numa mão única. Passa a mão pelo cabelo.
Busca
relembrar uma frase que lera a alguns anos de Clarice
Lispector e que sentira como se fosse para ela. Força a mente e começa a
recitá-la em voz alta.
"Não sei perder minha vida”
Não sei qual a minha culpa mas, peço perdão.
A luz do farol revelou-os tão rapidamente que não puderam ver.
Peço perdão por não ser uma "estrela" ou o "mar” ou por não ser alegre
mas coisa que se dá.
Peço perdão por não saber me dá nem a mim mesma,
para me dar desse modo a minha vida se fosse preciso
mas, peço de novo perdão
não sei perder minha vida.
Não sei qual a minha culpa mas, peço perdão.
A luz do farol revelou-os tão rapidamente que não puderam ver.
Peço perdão por não ser uma "estrela" ou o "mar” ou por não ser alegre
mas coisa que se dá.
Peço perdão por não saber me dá nem a mim mesma,
para me dar desse modo a minha vida se fosse preciso
mas, peço de novo perdão
não sei perder minha vida.
Ela
escolhera seu destino. E faria dele o melhor para ela. O melhor.
aeeee \o/
ResponderExcluirja tava aguniada esperando.
Go, Go Lisa. \o/
Gente, a cada palavra me apaixono mais e mais pelo romance e virando sua fã incondicional. Capitulo emocionante. Viva a vc Mistery.
ResponderExcluirAgora a Lise só tem e correr pros braços da mulher amada.
Beijos.
Olá Mistery,
ResponderExcluirMais um capítulo lindo, intenso e emocionante. O jeito que você escreve e conduz a história é sempre surpreendente. Parabéns!!! Você tem um talento maravilhoso! Acho que já disse isso aqui, mas direi mais uma vez, o seu conto é o melhor conto que já li. Você tem uma sensibilidade muito especial em entender e descrever os sentimentos das personagens nas diversas situações em que elas se encontram. Tudo se encaixa e soa muito verdadeiro. Acho isso simplesmente genial.
Um grande abraço,
Dani G.
Release rs...agora começa a agonia para o proximo cap.
ResponderExcluirKynha Vamos ver qual sera a atitude de Lisa né
Dani G
Sempre bom ler suas palavras. Tento realmente buscar um realismo na estoria. Dá um sentido.
Bjao
Enfim o que a Lisa precisava...as palavras de liberdade da Joyce!
ResponderExcluirAgora é torcer pelo encontro das duas!
A jô foi corajosa heim..
ResponderExcluirTorcendo para o encontro da Lisa e Mari!
Qro final feliz pra todasss!! \0/
Posta + Misteryyyy.. :D
E todos os dias venho ver se tem post novo D:
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