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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Capítulo XVI

- Alô.
- Joyce?
-O coração de Jô acelera
- Lisa?
- Sim... sou eu. Er... tudo bem?
-...
- Jô?
- Eu... não... na verdade não muito bem. Mas isso não vem ao caso. Deseja algo? Deve ser sério para ligar em meu escritório. Aliás, como conseguiu o numero?
Lisa sente a opressão já presente no peito aumentar. Já fora difícil ligar e ainda Jô a trata assim. Complica viu.
- Minha mãe me passou. Não quero te ocupar Jô. Na verdade estou ligando para ver se não importa de Mari passar a tarde comigo na quarta.
-Mariana, Lisa. Olha, eu já havia dito a ela que não gostaria que faltasse com seus afazeres.
- Ela me disse Joyce. O caso que será só na quarta. Realmente gostaria de estar um tempo com ela. Sei que temos nossas diferenças, mas... sabe que tenho muito carinho por Mari. Eu... estou pedindo.
Joyce não consegue explicar seus sentimentos no momento. No seu intimo sabe não ser justo afastar a filha de Lisa que sempre fora muito atenciosa com esta. O problema era o ciúme que sentia da relação das duas.
- Olha Lisa, vou pensar ok.
- Jô... por favor. Hoje já é terça. Eu não vou conversar nada que possa trazer transtornos a vocês. Sabe disso.
- Lisa vou fingir não entender sua insinuação.
- Não houve insinuação que isso!
- Ora me faz o favor! Te conheço a longa data.
- Mas eu não insinuei, que coisa! Como sempre você enxerga mais do que realmente existe.
Joyce segura a resposta. Lisa quer sair com Mariana? Ok que seja. Mas antes teria que ser com ela.
- Está bem Lisa, você pode sair com ela, mas com uma condição.
- Qual?
- Saia comigo hoje.
- COMO?
- Sabe que precisamos conversar. Lisa veja bem. Não te conheço mais, nem sua vida. O que sei é através de sua mãe que convenhamos nunca é uma fonte segura.
- Cada dia me choco mais com você Joyce! Não estou gostando nada de seus comentários
- Até parece que teve tanto contato assim comigo para estar em constante choque. Olha tenho que trabalhar. Pode me encontrar na Savassi as 20 h? No Pizzaiolo?
- Eu... E o maridão Joyce? Será que ele não vai estranhar a amada sair em plena terça a noite? – Lisa não consegue segurar a ironia para seu próprio desgosto.
- Hum... Senti um despeito na sua voz por acaso? Relaxa Lisa. O marido é meu. Mas só para tranquilizá-la ele esta viajando a trabalho. Beijos.
Joyce desliga o telefone com o coração na boca. Conseguira um encontro com Lisa. Tenta controlar a ansiedade. ‘ Respire Jô. Ai meu Deus... que fiz? ‘ Passa a mão nos cabelos. Respira fundo várias vezes. Olha a documentação sobre a mesa. Levanta-se pega a bolsa e se retira do escritório. Não conseguiria mais trabalhar por hoje.
Lisa desliga o telefone apavorada. Como no passado Joyce conseguira com ela fizesse exatamente sua vontade. Sente o ar lhe faltar e começa a suar frio. Um... encontro com Joyce? Era tudo que menos queria. Levanta-se ansiosa e começa a andar pela sala em círculos.
- Que foi Lisa?
- Hã, oi mãe. Eu... Joyce quer que eu saia com ela hoje. Só assim deixa Mari sair comigo acredita?
Paula arregala ligeiramente os olhos. Estava surpresa com a atitude de Joyce.
- Bem filha, acredito que ela queira conversar, tentar se entender com você. Às vezes pode ser uma coisa boa.
- Ah mãe, nem você acredita nisso. Jô não dá ponto sem nó. Que raiva. Me sinto uma idiota.
- Bem filha... Tente tirar algo bom disso. Está mais que na hora de vocês deixarem o passado para trás.
Lisa olha a mãe nervosa.
- Mãe o passado esta onde deve estar. No passado. Que coisa. Que mania vocês tem de achar que o passado ainda é presente.
- Bem filha, vendo sua atitude eu não diria que ele é só presente. É um presente assustador. Melhor ir tomar um banho e tomar um calmante. E Lisa... Sem fazer nenhuma besteira ok.
Paula sai da sala tranquilamente. Lisa com os olhos arregalados repassa as palavras da mãe na mente. ‘ Besteira? Que besteira eu faria? Até parece! ‘ Esfrega a testa nervosa. ‘Devia ter voltado pra SP’

Joyce entra em casa agitada.
- Mãe!!!
- Meninos, calma – Rindo abraça os filhos carinhosa.
- Tá cedo em casa mami.
- Pois é querido. Mamãe terá que sair a noite. Mas a vovó vem ficar com vocês ok.
- Vai sair mãe?
Joyce se vira assustada para a porta.
- Ah, olá Mariana. Sim, vou sair com uma... amiga. Colocar a conversa em dia.
- Por isso veio mais cedo pra casa?
- Sim. Bem, vou tomar um banho. Ahh! Mariana!
- Hum?
- Lisa me ligou.
Mariana olha ansiosa para a mãe.
- E ai? Mãe, não tem nada de mais eu dar umas voltas com ela no shopping.
- Mariana, Lisa é... Você sabe bem o que ela é.
- E o que tem mãe? Acha que ela vai mexer comigo algo assim? Por favor, né.
- Não a conheço mais Mariana. Lembre-se. Já não a vejo há muito tempo e, além disso, já não somos mais amigas. Preferia realmente que vocês não tivessem contato.
- Me poupe né mãe. Lisa é legal. E filha dos padrinhos. Eu não tenho nada a ver com os problemas de vocês duas. Alias deviam é parar com isso. É muita infantilidade sabia.
- Olha melhor pararmos por aqui senão vamos brigar. Vou tomar um banho – Joyce caminha em direção ao quarto.
- Mãe? Você não respondeu. Vou poder sair com Lisa?
Joyce olha para trás em direção a filha. Por mais que os anos passassem nunca entenderia este elo entre Lisa e Mariana. Era revoltante.
- Santa paciência Mariana! Está bem pode sair com ela. Mas só ao shopping entendido?
O rosto de Mari se ilumina. Tentando controlar a alegria na voz concorda.
- Ok Mãe. Só ao shopping.

Joyce olha pela enésima vez o relógio de pulso. 20 h e 20 minutos. Será que ela não vinha? Ajeita-se melhor na cadeira passa a mão no cabelo e pela enésima vez se olha em um dos espelhos que enfeitavam o ambiente. Suspira tensa e coloca a mão no queixo. Com certeza Lisa não viria. Boba ela de pensar que conseguiria com uma ameaça boba fazer ela a encontrar.
Olha para a porta mais uma vez e... Lisa surge. Joyce abre a boca sem conseguir controlar o suspiro. Ela estava linda. Lisa usava um delicado vestido de verão que moldava suas formas suavemente. O cabelo preso num rabo de cavalo bem feito valorizava os traços do rosto e alongava ainda mais o pescoço adornado com um suave pingente. Apesar de não estar vestida de forma sedutora, seu efeito sobre a libido de Joyce foi bombástica. Percebe-a olhando para os lados a sua procura e sente um tremor quando finalmente seus olhos se encontram. Tenta erguer a mão num aceno, mas a percebe tão tremula que a esconde por baixo da mesa. Observa o caminhar de Lisa em sua direção... o suave movimentar de seus quadris e engole em seco.
- Boa noite Jô.
- Oi... Oi Lisa.
- Desculpe o atraso.
- Não... Tudo bem.
As duas se encaram em silencio. Lisa nervosa, não sabia o que dizer a morena. Que ela estava linda? Sedutora? Jô não mudara nada. Continuava a usar roupas que valorizavam os seios maravilhosos e as pernas alongadas. Procurando evitar olhar o decote profundo Lisa desvia o olhar para o ambiente. ‘ Droga, porque ela tem que ser tão linda. ’
- Lisa?
- Oi?
- Nada. 
- Eu... Porque isso Jô? Porque me chamou aqui?
- Sabe... Eu... Gosto de me ver aqui com você. Sinto... Falta de nossas conversas.
- Hum... Não parecia tão satisfeita com minha presença na festa de Mari.
- Mariana, Lisa! Ela se chama Mariana!
- Tá, tá. Mas porque esta mudança inesperada de postura? Que saudade repentina é essa?
Jô olha Lisa fixadamente. O que responder? Que desde que a viu novamente é como se o tempo tivesse voltado? Que só o olhar para ela era recordar seus toques, seus suspiros, seu gozar? Que a quer?
- O cardápio senhoras.
Lisa desvia o olhar de Jô e encara o garçom. Pega o cardápio e abre-o aleatoriamente.
- O que vai querer Jô?
- Você.
Lisa a olha chocada.
- Como assim você?
- Quero você Lisa. Quero sentir você novamente nos braços.
- Você só pode ter enlouquecido.
- Eu sei... Mas você perguntou.
- Olha, estou cansada de suas ironias. Vou embora.
Antes que se levante Joyce à segura pelo braço.
- Pera Lisa. Tudo bem, não vamos falar disso. Olha nos dê uma chance ao menos de conversarmos civilizadamente.
Lisa passa a mão nos cabelos. ‘Que provação meu Deus!!’
- Ok. Hã... Vamos fazer o pedido?
Após o pedido um silêncio constrangedor se faz presente. Joyce não sabia onde por as mãos e Lisa o olhar. ‘Merda de decote’
- Então... Jô. Me conte sua vida todos estes anos.
- Quer mesmo saber Lisa?
- Sim eu quero.
- Bom... Eu me casei como sabe. Logo depois que me formei. Tenho... um casal de gêmeos.
Lisa engole em seco.
- Hum... Parecem com você?
Joyce a olha cautelosa.
- Eles estavam na festa Lisa... E não... São a cara de Carlos.
- Ah sei. E Mari... Mariana? Ela aceita bem os irmãos?
- Mariana é muito afetuosa com eles. São verdadeiros pestinhas, mas muito cativantes. Quer... conhecê-los?
Lisa a olha chocada.
- Er... Um dia... talvez.
- Bom... Eu comecei a trabalhar em um escritório de advocacia um pouco depois de casada e fui cada dia gostando mais do que faço. Hoje tenho um escritório. Especializei-me na área trabalhista.
- Isso é importante. Gostar do que faz.
- Verdade. Bom, e você?
- Eu? Hã... Sou como sabe, fisioterapeuta. E das melhores. – Lisa faz um ar metido e Jô ri.
- Tenho certeza disso. Você sempre foi dedicada.
- E põe dedicada nisso! Jô, você não tem noção das coisas que me aparecem na clinica. Não, eu tenho que te contar! – Lisa se ajeita melhor na cadeira - Um dia recebi uma cliente que tinha tido um acidente de carro e perdera os movimentos das pernas. Menina! A mulher me chega a clinica pilotando uma cadeira de rodas e gritando. Seguraaaa Airton!!!! Quase cai pra trás quando ela atropelou a recepcionista! Nem imagina como tivemos que pará-la e...
Joyce gargalhava com as falas de Lisa. Sem se aperceberem o constrangimento foi dando espaço a velha camaradagem e riam juntas, se divertindo com os casos contados.
As horas passavam e a antiga afinidade surgia lentamente, ambas partilhando seus momentos com a naturalidade de quem conhece bem uma a outra.
- Joyce!!! Não acredito! Você mandou a cliente pastar?
- Claro Lisa. Poupe-me né. A mulher era uma vaca!!
Lisa meneia a cabeça conformada. Conseguia imaginar Joyce direitinho, no escritório, chamando a cliente de vaca.
- Você realmente não muda Jô.
- Não. Jô ri alto. – Mas é divertido Lisa. Às vezes temos que descer do salto.
- Às vezes? Para você isso é cotidiano!
- Verdade... Joyce olha o relógio. – Ah Lisa tenho que ir... Já são 11h.
O desalento no rosto de Joyce era genuíno. A noite superara todas suas expectativas.
- Tem razão Jô. Melhor pedir a conta.
- Vou te deixar em casa ok.
- Tudo bem.
Lisa observa Jô pagar a conta. Esta se recusara a dividir as despesas. Sem se aperceber Lisa desce o olhar para os seios da morena. Estes continuavam lindos, preenchendo com generosidade o decote.
Após pagar Joyce volta o olhar para a loira, mas prende a respiração ao ver o olhar cheio de desejo desta. Num gesto quase instintivo de sedução Jô apoia os cotovelos na mesa pressionando o colo exposto e pondo mais em evidencia os seios fartos.
Lisa suspira tensa.
- Loirinha...
A voz de Jô desperta Lisa de seu deslumbramento. Lisa levanta o olhar para o rosto da outra e sente o rosto avermelhar fortemente. Estava claro que Joyce percebera.
- Eu... er... Melhor irmos. – sem esperar a loira se levanta rapidamente e caminha em direção a saída. Deus... Como dera bandeira tão ostensivamente? ‘Você esta doida Lisa? Esta é Joyce... É aquela sacana que te chutou! Lembra! Pois é!!’
Joyce acompanha Lisa ate a saída sem desviar o olhar dos quadris a sua frente. Suspira e toca as costas de Lisa delicadamente.
- Vem Lisa... Meu carro está na garagem do prédio que trabalho. São só dois quarteirões.
As duas caminham em silêncio. Um silêncio constrangedor. É como se toda a camaradagem conquistada durante o jantar tivesse desaparecido em fumaça.
Joyce cumprimenta o vigia e entra no prédio a caminho da garagem. Já dentro do carro se vira para Lisa.
- Vai permanecer em silencio até quando?
- Não entendi Jô. Apenas... Não tenho o que falar.
- Lisa...
- Que?
- Eu... Eu...
- Que Jô? – Lisa se vira para a morena como que a afrontando Mas quando observa o olhar desta se vira novamente para frente. – Melhor irmos não acha?
O silencio se torna opressivo. Lisa engole em seco e novamente se vira para Jô.
O coração se aperta ao vê-la tão perto. Instintivamente desce o olhar para os seios.
- Gosta?
- Ah?
- Gosta Li?
- Eu...
- Eles não mudaram muito... – Dizendo isso Jô delicadamente passa a mão sobre o próprio colo insinuando os dedos entre o vale dos seios. Lisa acompanha o movimento fascinada. - Ainda são muito sensíveis sabe...
Joyce sente o coração disparar ante o jogo de sedução que fazia. Não queria pensar se era certo ou errado. Queria apenas sentir o toque de Lisa novamente.
Lisa instintivamente solta um gemido suave. Aquilo era uma tortura.
Aquele gemido soou como uma musica para Jô. Sem mais procurar respostas para suas atitudes segura o rosto de Lisa e a beija com força e profundamente, exigindo, roubando uma resposta apaixonada. Força com a língua a passagem entre os lábios da loira e explora cheia de desejo cada cantinho da boca molhada. Lisa já não pensa. Agarra Jô e a puxa para si. O beijo era exigente, sequioso, saudoso. As bocas se buscavam, mordiam, inflamavam os desejos reprimidos por anos e anos. Lisa com brutalidade puxa o decote de Joyce expondo os seios fartos.
- É isso que quer vagabunda? Então vai ter.
Joyce frente às palavras de Lisa sente-se molhar e puxa o rosto de Lisa para os seios.
- Chupa loirinha. Chupa... Mata minha vontade.
Lisa agarra os seios fartos e os chupa loucamente. Morde os biquinhos enlouquecida diante do gemido rouco da morena e os aperta deliciada.
- Continuam lindos... Você não presta Jô!
- Você gosta Lisa... Você sempre gostou... Busca a boca de Lisa novamente e a beija gemendo baixinho
- Deus que delicia... que saudade de você Lisa que saudade...
Lisa totalmente descontrolada puxa a saia de Joyce para cima expondo a calcinha preta rendada.
- É isso que quer safada? É isso?
- Jô ergue os quadris sedutoramente.
- Sim... sim...
Lisa insinua os dedos por entre as pernas de Jô põe a calcinha de lado tocando o clitóris inchado.
- Vagabunda... vagabunda... Você não presta... Você não presta... Sussurra enquanto saboreia os seios arrepiados.
Desliza os dedos pela vulva e Jô enlouquecida abre as pernas se oferecendo com lascívia.
Num gemido revoltado Lisa penetra Jô.
O grito de Jô é estridente. Lisa imediatamente tira os dedos e a olha, desta vez com revolta no olhar além do desejo. A morena estava linda toda exposta e oferecida. Desliza o olhar sobre todo o corpo moreno e respira freneticamente tentando recuperar o controle.
- Jô...
A luz da garagem se acende. As duas se assustam e começam a se compor rapidamente. Joyce acabava de puxar a saia para baixo quando o vigia aparece com ar preocupado.
- Doutora Joyce está tudo bem? Você não saía, fiquei preocupado.
Passando as mãos no cabelo revolto Joyce abaixa o vidro.
- Desculpe Tião... Eu e minha amiga nos distraímos num papo aqui, mas já estamos saindo.
Liga o carro com a mão tremula e sem olhar para Lisa sai da garagem dando um aceno para o vigia. Já nas ruas de BH suspira frustrada com o desejo não satisfeito e olha Lisa de lado.
- Não diga nada Jô.
- Você quis Lisa. Não adianta negar. Você quis e gostou.
Nervosa Lisa se vira na direção da morena.
- Quem não ia gostar de ver uma mulher gostosa se oferecer igual a uma puta como você fez??
Jô sente um gosto amargo na boca, mas responde a ofensa cinicamente.
- Tem razão Lisa. Ninguém. Principalmente você né. Sempre foi uma safada por trás dessa carinha de anjo. E adora! Gostou de cada momento nosso. Confesse que ficou puta quando o cara interrompeu a gente, confessa. Confessa que tá molhada, decepcionada porque não pôde ir ate o final!
Lisa engole em seco
- Confessa que esta doida pra pegar de novo meus seios!
- Cala a boca Jô.
- Confessa Lisa! Confessa que esta doida pra me fuder, me comer!
- CALA A BOCA JÔ!
- Você pode fugir o quanto quiser, mas me quer Lisa. Me quer tanto quanto eu a você.
- Não Joyce. Eu não quero você. O que aconteceu foi por causa do vinho. Só isso.
Joyce ri alto.
- O vinho?? Deixe de ser ridícula Lisa. Você quis cada momento. Você me deseja, sei quando me desejam.
- Já disse para calar a boca Jô!! Cala ou não respondo por mim.
O resto do caminho as duas permaneceram caladas, cada qual perdidas em seus pensamentos. Joyce para o carro em frente à casa de Marcos e Paula.
- Pronto Lisa, entregue sã e salva... Impressionante. Os anos passam e você continua sendo a mesma covarde de antes.
Lisa se vira com raiva no olhar.
- VOCE!! Você tem coragem de me chamar de covarde? Me faz rir Jô. Olha este papo termina aqui.
- Termina mesmo? Você não vai dormir Lisa... Você sabe que não. Você perdeu o jeito sabia! Uma pena. Deve estar muito frustrada.
Lisa se vira violentamente para Jô erguendo a mão. Jô arregala os olhos e se encolhe como a se defender. Então Lisa desce a mão lentamente a pousando no seio farto da outra. Aperta-o com volúpia e sem tirar os olhos de Jô desliza a mesma para entre as pernas da morena. Empurra a calcinha desta e a penetra profundamente. Sorri irônica com o gemido que Jô solta.
Dá uma nova estocada
- É isso que você é Jô. Uma vagabunda oferecida. Porque acha que estou frustrada? – Ri irônica - Posso te ter a hora que eu quiser... Se eu quiser. – Tira o dedo de dentro de Jô. – E resolvi que não quero.
Sai do carro e sem olhar para trás entra na casa dos pais. Fecha a porta da sala e se deixa escorregar ate ficar sentada no chão. Ergue o punho e o morde tentando controlar o choro. Geme revoltada. Joyce não mais teria este poder. ‘ Quero Jô fora de minha vida senhor... Tira este desejo de dentro de mim... Tira... ’
Protegida no escuro da sala deita-se no chão frio e começa a chorar baixinho
-Luiza... Lu... Ai Lu... Preciso de você...
Joyce permanecia em choque dentro do carro. Nunca se sentira tão... baixa em toda a sua vida. Lisa a tratara como se fosse uma vagabunda qualquer. Respira fundo e passa a mão no farto cabelo tensa. Arruma a roupa e antes de engatar a marcha no carro, olha para a casa dos pais de Lisa. Um sorriso começa a despontar em seu rosto seguido de um gemido de frustração ao sentir o molhado entre as pernas.
‘ Posso ser uma vagabunda Lisa, mas você me deseja. Você ainda me deseja. E eu vou ter você de novo, ah se vou! ’

"Cada lágrima ensina-nos uma verdade.”
(Ugo Foscolo)


7 comentários:

  1. uau, q capitulo. muito bom viu, nao tenho nem palavras, só sei q os proximos vao ser mais qntes q esse.
    bijn
    o/

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  2. Meu Deusus..rsrs..
    ain ain ain..essa foi de tirr o folego...
    caraca..eu queria conhecer a Lisa..=/
    ela parece ser perfeita..pra deixar todas atraz dela, deve ser linda...
    delicia de capitulo...
    poderia ser uma novela, seria tudo de bom TDB

    bjs linda..
    continua sempre assim...
    PaRaBeNs!!!

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  3. Show de bola....estou adorando este conto...
    parabens

    Roberta

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  4. to sem ar por aki...
    qndo penso q nao da para ficar melhorar, vc vai e me surpreende em mais um capítulo!!!
    ja sou fã!!
    Parabéns

    bjos
    Amanda

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  5. noooossa to sem fôlego até agora, um dos melhores capitulos.
    já virei sua fã, e o mais legal de tudo é q vc ñ nos deixa tão anciosa pq ñ demora a postar
    já to anciosa esperando o próximo bjss!!

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  6. Excelente o novo capítulo.

    Não demore a postar o próximo, senão vou ficar muito anciosa.

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  7. Minha mãe protetora das leitoras desprevenidas! Esse conto está cada vez melhor!!!

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