As
lágrimas não paravam de correr. Mari as enxuga com raiva. Não conseguia
enxergar a beleza que se deslumbrava a sua frente. Tudo que via era a mãe
gritando, avançando sobre Lisa. Mais uma vez começa a soluçar. Ela, sua mãe,
Lisa...elas...amantes. Como não percebera antes? A ânsia da mãe para estar
perto de Lisa, o constrangimento desta. A forma que evitava conversar quando o
assunto era Jô. Sempre buscando justificar cada atitude dela. Deus, estava ali,
na sua cara! E ela, cega de amor por Lisa, não vira.
'Você
é uma idiota Mariana. Qualquer um sacaria. Lisa lésbica, a raiva de sua mãe por
causa disso. Depois o fragrante de vê-la num bar aos beijos com outra mulher. Estava
na cara que elas tinham algo. Sempre tiveram. Mari não consegue controlar os
soluços cada vez mais fortes.
Nunca
imaginara sentir tanta dor. Nunca.
'Lisa...Lisa...
por que fez isso comigo? Por que me iludiu? Por que?'
-
Mari?
A
jovem ergue o olhar para Paula, que a olhava penalizada.
-
Ah, filha, não fique assim. - Paula senta-se ao lado de Mari e a abraça. - Tudo
deve ter uma explicação.
Mari
não responde. Tenta controlar a angustia e o choro
-
Mari, tem que se acalmar filha. Olha, sua mãe foi embora com Junior. Você vai
ficar aqui, tomar um banho e se acalmar. Vamos pare de chorar.
-
Ma...ma...dri...nha, dói tanto.
-
Ah filha, eu sei que tudo tem explicação.
-
Ela...brincou comigo. Ela...sabia que eu a amava e mesmo assim...ela... ela...
Novamente
Mari cai em lágrimas. Era horrível saber que Lisa brincara com seus
sentimentos. Ela que sempre lhe dedicara o mais puro dos sentimentos.
-
Filha... olha, as coisas podem não ser exatamente como pensa.
-
Elas são amantes Paula! - Mari grita com a madrinha. Paula surpreende em ver a
afilhada, sempre tão carinhosa, gritar e lhe chamar pelo nome.
Mari
se afasta e novamente enxuga o rosto com raiva.
-
Ela brincou comigo. Ela e minha mãe.
-
Mariana, Lisa pode ter seus defeitos, mas tenho certeza que não feriria seus
sentimentos por querer.
A
jovem se vira para ela.
-
Então me diz... me diz que elas não tem, nunca tiveram nada!
Paula
estremece.
-
Esse assunto cabe a Lisa e Jô responder, Mariana.
Mariana
solta uma risada irônica.
-
Você acaba de responder.
-
Não é assim Mariana! Eu conheço minha filha.
Mari
abaixa a cabeça e permanece em silencio. Paula a observa por alguns minutos,
ate que não consegue mais segurar a pergunta que a sufoca.
-
Você... Lisa... vocês estão juntas? Mari... não compreendo. Você e ela... ela
te viu crescer.
-
Pelo amor de Deus! - Mariana se levanta impaciente. Põe a mão sobre a garganta
e se vira revoltada para a madrinha. - Por que sempre me jogam a idade na cara?
Olha para mim madrinha!
-
E coloca as mãos ao longo do corpo. - Pareço uma criança? Veja! Tem dó! Eu sou
uma mulher! Sinto como mulher! Sofro como mulher! E to morrendo por dentro!
-
Ah Mari...
-
Eu sempre a amei... sempre. - A jovem coloca a mão sobre a boca, sufocando um
soluço. - Sempre... esperei por ela. Eu...sempre a amei... e ela... ela... fez
pouco de mim, de meus sentimentos... de tudo.
-
Filha... meu Deus... Lisa é muito mais velha que você.
Mariana
olha para a mãe de Lisa sentindo-se repentinamente sem forças.
-
A dor está em minha alma... o amor também... o amor tem idade madrinha?
Sua
frase cala fundo dentro de Paula, que se ergue perturbada. Lançando um novo
olhar para a afilhada, que voltara a sentar na pequena bancada, retira-se em
silencio. Marcos observa a esposa caminhar lentamente de volta a residência.
-
Paula? - Abraça-a carinhoso.
-
Querido, posso pedir algo, do fundo de meu coração?
Marcos
suspira já sabendo o que a esposa queria.
-
Dei minha palavra Paula.
-
Não, querido. Você disse que cuidaria de Mariana e que olharíamos por ela. -
Toca o rosto do marido – Elas precisam conversar.
-
Querida...
-
Marcos, eu não acho que trará grandes mudanças, mas... Mariana precisa ouvir
Lisa. Elas precisam conversar. Acredite.
Marcos
suspira tenso e passa as mãos nos cabelos.
-
E hoje era para ser um dia alegre... ok amor... Mas antes quero falar com Lisa.
Ok?
-
Tudo bem... - Paula olha triste a afilhada ao longe. - Hoje foi um dia difícil.
Vá. Vá chamar Lisa.
Lisa
enxuga os cabelos, totalmente sem animo. Suspira e põe as mãos sobre o colo.
Sente os olhos lacrimejarem e balança a cabeça angustiada. Nunca vira Joyce
enlouquecida daquela forma. E Mari... a dor lhe vem no coração de forma
desesperada. Os olhos de Mari eram a expressão de sua alma. E vira a luz
desaparecer daqueles belos olhos verdes. A decepção apagara toda a beleza
daquele olhar. E ela era culpada. Somente ela....
'Ah
Jô, que fizemos? Que fizemos?'
Ouve
a porta se abrir.
-
Lisa...
-
Pai... - balança a cabeça desalentada e segura os braços defensiva.
O
pai senta-se a seu lado na cama.
-
Lisa, não vou perguntar nada. Prefiro acreditar que você jamais brincaria com
os sentimentos de Mari...e mesmo de Joyce.
-
Pai, não... eu...
O
pai ergue a mão resoluto.
-
Não quero saber. Sempre respeitei suas escolhas. E não foi fácil. E você
filha... você nunca me deu motivo para me entristecer por suas escolhas. Até o
dia de hoje. E espero, realmente espero, que vá lá fora e busque consertar as
coisas da melhor forma possível. Não admito que brinque com Mariana. Nunca
mais! Entendeu! Nunca mais!
-
Pai... eu jamais faria isso! - A voz de Lisa era tremula.
-
Lisa! Vou ser sincero. Por mim, você não conversava com ela. Mas sua mãe acha
que é o melhor. Então não discuta e vá logo, antes que eu mude de ideia.
O
pai não espera resposta. Se ergue e sai do quarto, mostrando claramente seu
desagrado com toda a situação.
Lisa
abaixa a cabeça. O desgosto do pai era mais uma dor que teria que carregar.
-
Mari?
Mariana
ergue a cabeça alerta, ao ouvir a voz de Lisa. Enxuga as lágrimas e se ergue
com raiva, evitando olhar para a loira.
-
Que você quer?
Lisa
suspira triste e devagar se senta onde antes sentava a jovem morena. Olha a
escuridão e, quase sem sentir esfrega a testa.
-
Mari... precisamos conversar.
-
Não quero falar com você.
-
Mari... por favor... por favor. - Sua voz sai tremula.
Mariana
sente os olhos lacrimejarem.
-
Eu... você... você... e minha...minha...mãe!!
-
Não! Mari... não...
A
voz e postura de Lisa é tão derrotada, que Mariana instintivamente a olha. Lisa
retribui tristemente o olhar. O rosto de Mariana estava inchado de tanta
chorar.
-
Eu... me deixa falar?
Mariana
permanece em silencio, o que Lisa entende como permissão.
-
Mariana... eu... eu... - Lisa passa as mãos nos cabelos úmidos – Meu Deus, isso
vai ser difícil.
-
Diz logo Lisa! - Mari fala repentinamente, a voz repleta de raiva e magoa.- Diz
logo de você e minha mãe! De como me fizeram de boba!
-
Mari, não!! - Lisa se levanta, colocando-se de frente a ela. – Não! Não estou
com sua mãe, Mari! Não somos amantes!
-
Ela... ela disse que você... que você... comeu ela. - Os olhos se enchem de
novas lágrimas.
-
Deus... Mari... eu. - Lisa respira fundo – Mari, eu e sua mãe, nós... ela foi
minha primeira namorada.
-
Não... - A voz de Mari sai baixinho
-
Ela foi meu primeiro amor Mari. - Lisa olha o infinito, sem perceber o quanto
seu olhar se tornara distante – Minha primeira mulher.
Mariana
abaixa a cabeça soluçando baixinho.
-
Desculpe não contar, Mari. - Lisa volta a olhar para ela, os olhos escuros e
angustiados. Ergue as mãos impotente. - Mas também como contar? Mari, querida,
eu e sua mãe já fomos namoradas. - A ironia atinge Mariana.
-
Teria sido mais honesto, Lisa! Não me sentiria tão idiota e nem correria igual
cachorrinho atrás de você pedindo migalhas de atenção.
-
Mari, não! Nunca te dei migalhas! Eu...
-
Que me deu então, Lisa? Compaixão? E para minha mãe, que deu? Me diz!
-
Mari... eu... sua mãe é passado. Eu, ela... meu Deus foi na adolescência!
-
Quantos anos tinham?
-
Dezessete.
-
Um a menos que eu, Lisa. Esta menosprezando o que sentia por você?
O
coração de Lisa falha ao ver Mariana se referir a ela no passado.
-
Não! Droga Mari. Eu amei sua mãe. Muito. Era capaz de tudo por ela. Mas ela não
quis. Não queria ser apontada na rua como a… como uma lésbica. Já era mãe solteira,
não queria outro rotulo.
Mariana
a olha em silencio.
-
Mari... ela me deixou por Carlos. Disse que era a vida que queria para ela. E
eu... me senti morrer por dentro.
Mariana
a olha altiva. Lentamente o desespero começa a sumir de seu rosto.
-
Então agora sabe como estou me sentindo, Lisa.
Lisa
a olha chocada. Nunca imaginara Mariana possuída de tamanha dor. 'Meu Deus...
que estou fazendo? Ela me ama! E eu menosprezei este amor...'
-
Eu vou te esquecer Lisa. Eu vou ser melhor que você jamais foi. Vou ser feliz.
Vira-lhe
as costas caminhando, em direção a casa. Lisa, após o primeiro momento de
apatia se ergue e a segura pelos braços.
-
Mari, não é assim que as coisas se resolvem.
-
Me solta Lisa.
-
Mari, quando sua mãe preferiu um homem a mim, deixei o ódio tomar conta de
minha pessoa. Passei a não acreditar no amor e... eu... acabei me envolvendo
com várias mulheres. Nada sério. Não queria mais amar ninguém. Eu... foi uma
época que não me orgulho, mas... não traz alegria Mari. Não traz nenhuma alegria.
-
Lisa...
-
Luiza foi minha redenção. Ela me mostrou o que realmente era o amor.
-
A grande e insuperável Luiza. Quer saber. Tô de saco cheio disso tudo. De você,
de minha mãe, de tudo!!! - Mari termina a frase aos gritos.
-
Mari! Eu não quero que você cometa erros! Por favor! Pare com este rancor. É
passado!
-
EU não sou passado, Lisa. Eu não sou passado!!! Você acabou comigo, será que
entende! Você era tudo para mim!!!
-
Mariana, pela amor de Deus! Droga, que posso fazer?
-
Eu te amava Lisa!!! Eu te amava! - Mariana deixa as lágrimas voltarem a correr
no rosto jovem. - Você era tudo para mim!
-
Mari! – A voz de Lisa era sofrida.- Que mais posso fazer!
Mariana
tenta controlar a ânsia de novamente cair em pranto.
-
Nada Lisa. Nada. Você não é, nunca foi, a pessoa que pensei que fosse. Você é
uma decepção. Para mim você era perfeita.
Lisa
ergue as mãos impotente.
-
Bem vinda a realidade Mari. Ninguém que está nesse mundo é perfeito. Se seu
amor dependia de perfeição da minha parte, só posso lhe dizer que ele nunca foi
real.
-
Cala a boca! - Mariana avança o corpo sobre o de Lisa. - Nunca mais tente
colocar o que sinto em palavras. Somente eu sei o que tenho dentro de mim! Você
alimentou seu ego em cima de minhas atenções, em cima de meu amor. Ele nunca
foi real? Abracei com desespero, cada migalha de atenção que me deu. Você me
usou Lisa! Usou meu amor, minha devoção a você! Nunca se permitiu sentir nada
por mim! E sabe por que? Porque no fundo você é uma covarde, uma preconceituosa
como minha mãe!
-
Você está louca!
-
Você só olhou idade, Lisa! Não queria aceitar que podia gostar da menina que
teve nos braços. Na filha da sua ex amante - Mari praticamente cospe as
palavras em cima de Lisa. - Tenho nojo de você!
-
Nojo! Você tem nojo! - Lisa sente o corpo inflamar de indignação com as
palavras de Mariana. - Vamos ver quem tem nojo!
Lisa
agarra a jovem nos braços, segura-lhe a nuca e a beija profundamente. Mariana
tenta se soltar dos seus braços. Mas logo começa a tremer e cede. Por mais que
sua mente gritasse não, seu corpo clamava o de Lisa. A loira a abraça pela
cintura, apertando-lhe com paixão. Geme revoltada ao sentir seu corpo ceder
cada vez..
-
Não...não...
Lisa
estava perdida em sua paixão. Não queira perdê-la, não podia perdê-la. Desliza
as mãos, segurando as nádegas de Mari por baixo do biquíni. Aperta-lhe o
bumbum, sentindo-se molhar de tanto desejo.
-
Mari... Mari... me ame Mari...
-
Para Lisa... não faz isso... não... não mereço isso...
Lisa
volta a beijar Mari, penetrando sua boca com a língua. Ela era sua. Mari não
podia deixá-la. Leva as mãos aos seios jovens, afastando o biquíni e segurando
a carne suave.
-
Minha... minha...
De
repente, sente o gosto de sal em sua boca. Mariana chorava em silencio,
entregue em seus braços. Lisa começa a tremer. Não era assim que a queria em
seus braços. Devagar, solta-a. Mariana permanecia a sua frente com a cabeça
baixa, os seios expostos.
Lisa
respira fundo, tentando se controlar e a olha tensa.
-
Vá, Mariana.
A
jovem morena ergue os olhos angustiados. Devagar arruma o biquíni e ainda
chorando começa a se afastar de Lisa.
-
Mariana!
A
jovem para, sem se virar, diante do chamado.
-
Me desculpe. Desculpe por decepcioná-la. Nunca quis desmerecer você nem o que
sentia. Se … se você quer mesmo afastar de mim, vou respeitar. Não vou
incomodá-la.
Lisa
observa Mari, esperançosa que a jovem se vire para ela e diga que está tudo
bem, que juntas superarão o momento angustiante que viviam. Mas Mari não a
olha. Devagar volta a caminhar. E parte.
Lisa
volta o olhar para o céu, tentando controlar a angustia dentro de si. Aperta o
punho sobre o coração. Ela perdera Mariana. E isso lhe doía. Doía o corpo. Doía
a alma.
A
cada passo que Mariana dava, sentia um pouco de si morrer. Afastava-se de Lisa,
aquela que era a sua certeza, o alento de seu coração. Sua decepção...
Ela
a esqueceria. Tudo que achava ser verdade, não tinha sentido nenhum. Ela não
pertencia a Lisa. Ela pertencia somente a si mesma. Devagar seu andar se torna
mais duro. Nunca mais sofreria assim. Nunca mais. Estava na hora dela tomar as
rédeas de seu destino.
“O que me atormenta
é q tudo é 'por enquanto', nada é ' sempre'“.
Oi Mistery,
ResponderExcluirÉ sério... foi a primeira vez que comentei em um blog. Adoro o seu conto, é sempre muito intenso, sensível e verosímel. Suas personagens são de carne e osso...possuem virtudes e defeitos, certezas e hesitações... e cada uma delas possui uma personalidade própria muito forte. Vc cuida dos detalhes, como alguns tiques de algumas personagens... a mania de Lisa esfregar a testa quando fica nervosa, a de Joyce passar as mãos pelo cabelo... Acho genial.
Sem falar que adoro ler os comentários das demais meninas e ver suas reações com cada capítulo. Aliás, mais um capítulo intenso... senti a dor e a angústia das duas... fiquei com o coração apertado...
Mais uma vez parabéns!
Beijos,
Dani.
Bem, vamos lá.
ResponderExcluirPrimeiramente meus PARABÉNS!!!
Agora vou deixar um pouco a simplicidade de lado e deixar aqui ao menos um comentário.
O seu blog Mistery, me foi apresentado dia 25-09-2010 às 18:00 pela minha namorada. E eis que tive uma overdose de sentimentos, sensações, lágrimas, risos, e ânsia de capítulo a capítulo.
Seu conto é tão envolvente que olha só o que ele fez comigo. Acabei de ler o último capítulo as 5 da manhã.
Sei exatamente como é a sensação de não gostar do que se escreve, de achar que não está agradando, entre tantas outras coisas que nos passam a mente.
Deixo então aqui ao menos tento, uma forma de tranquilizar você. Está maravilhindo o conto. E ai de você se não publicar outros.
Continue com esse excelente trabalho, e que todas no conto consigam a felicidade.
Serenidade, paz e muito Amor para você Mistery.
Mais um capítulo cheio de emoções, com mistérios de como se definirá essa linda história de amor.
ResponderExcluirOntem ainda comentei sobre o seu blog com uma amiga num bar que tb acompanha a história!
Tudo isso aqui é digno de um livro e um filme...de verdade....de caroção!!
Dani G. mais uma vez obrigada. Incrivel como percebeu estes pequenos detalhes. Eles, na verdade, são o sinal real do momento das personagens. O leitor pode perceber , nestas reaçoes, que estao no limite de suas emoçoes. Minha intenção é que vistam o sentimento delas, sofrem e torçam para que achem o melhor caminho.
ResponderExcluirbjaooooo e continua comentando
Nyx
leitora nova!! Percebi que tb escreve algumas coisas, ate curiei seu blog ;)
Acho que a insegurança que as vezes bate é normal. Mas na verdade sou mt curiosa. Gosto de saber o que as leitoras sentem, suas opiniões sobre as personagens. Chego a usar ideias que elas escrevem rs.
Obrigada pelas palavras de elogio, me fazem mt bem. E durma bastante rs. deve estar exausta.
Bjaoo
Escaminha... serio que comentaram num bar sobre o conto??? Uau! Adorei! Queria estar com vcs partilhando este momento snif...
Vc que sempre esta aqui, me alegrando com suas palavras de incentivo merece todo meu apreço. Mt obrigada.
Na verdade quero agradecer mt a todas que leem e acompanham o blog. Tantas que aqui já comentaram e estao sempre presentes. Outras que nada comentam, mas tb vem prestigiar o conto.
Estou tentando encurtar mais a terceira parte para terem logo o tao esperado final, mas qdo vejo escrevo... escrevo...escrevo... rsrsrs
Bjs a todas
uaaaaaaaallll...
ResponderExcluirhaha.. viu viu..
vc postou só qp eu disse
q nao iria fusar né?!!..rsrs
brigadinho por deixar um recadinho em off..
senao nem iria ver q tinha postado..
ta cada dia melhor Mis..
mas pensa com carinho e posta o outro tbm!!
poxa.. vai ser triste quando acabar esse,
onde é q irei me refugiar das angustias e
dos fantasmas q me atormentao?=/
Parabéns Mis...
bjao
Oi Mistery,
ResponderExcluirPois é... eu aprecio muito os detalhes e eles sempre me chamam a atenção. Acredito que a felicidade está presente nas coisas simples da vida e nos pequenos detalhes do dia a dia: um pequeno gesto de carinho, de gentileza... um olhar.... o desejo de tornar-se uma pessoa melhor a cada dia... o convívio com as pessoas que amamos... a natureza em si... um trabalho bem realizado... E percebo tudo isso no seu conto.
Agora o seguinte: não pense em encurtar a terceira parte não... continue do jeito que sempre foi: deixando fluir. Aposto que nenhuma de nós achará ruim, pelo contrário!
Ah, e continuarei comentando! Acho que peguei o gosto...
Beijos e felicidades a vc e sua esposa!
Dani G.
hahahaa e por acaso essa tal amiga do bar da Escaminha souu euu =p
ResponderExcluirtá sentindo as proporções q teu conto toma nee?! uashausha
adooroo..
nha, tá parecendo q a Mari vai seguir os mesmos q caminhos q a Lisa teve um dia =s
junta logo essas duas vaiii uashaush
beeijãoo
parabénss!!!