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sábado, 25 de setembro de 2010

Capítulo XII

As lágrimas não paravam de correr. Mari as enxuga com raiva. Não conseguia enxergar a beleza que se deslumbrava a sua frente. Tudo que via era a mãe gritando, avançando sobre Lisa. Mais uma vez começa a soluçar. Ela, sua mãe, Lisa...elas...amantes. Como não percebera antes? A ânsia da mãe para estar perto de Lisa, o constrangimento desta. A forma que evitava conversar quando o assunto era Jô. Sempre buscando justificar cada atitude dela. Deus, estava ali, na sua cara! E ela, cega de amor por Lisa, não vira.
'Você é uma idiota Mariana. Qualquer um sacaria. Lisa lésbica, a raiva de sua mãe por causa disso. Depois o fragrante de vê-la num bar aos beijos com outra mulher. Estava na cara que elas tinham algo. Sempre tiveram. Mari não consegue controlar os soluços cada vez mais fortes.
Nunca imaginara sentir tanta dor. Nunca.
'Lisa...Lisa... por que fez isso comigo? Por que me iludiu? Por que?'

- Mari?
A jovem ergue o olhar para Paula, que a olhava penalizada.
- Ah, filha, não fique assim. - Paula senta-se ao lado de Mari e a abraça. - Tudo deve ter uma explicação.
Mari não responde. Tenta controlar a angustia e o choro
- Mari, tem que se acalmar filha. Olha, sua mãe foi embora com Junior. Você vai ficar aqui, tomar um banho e se acalmar. Vamos pare de chorar.
- Ma...ma...dri...nha, dói tanto.
- Ah filha, eu sei que tudo tem explicação.
- Ela...brincou comigo. Ela...sabia que eu a amava e mesmo assim...ela... ela...
Novamente Mari cai em lágrimas. Era horrível saber que Lisa brincara com seus sentimentos. Ela que sempre lhe dedicara o mais puro dos sentimentos.
- Filha... olha, as coisas podem não ser exatamente como pensa.
- Elas são amantes Paula! - Mari grita com a madrinha. Paula surpreende em ver a afilhada, sempre tão carinhosa, gritar e lhe chamar pelo nome.
Mari se afasta e novamente enxuga o rosto com raiva.
- Ela brincou comigo. Ela e minha mãe.
- Mariana, Lisa pode ter seus defeitos, mas tenho certeza que não feriria seus sentimentos por querer.
A jovem se vira para ela.
- Então me diz... me diz que elas não tem, nunca tiveram nada!
Paula estremece.
- Esse assunto cabe a Lisa e Jô responder, Mariana.
Mariana solta uma risada irônica.
- Você acaba de responder.
- Não é assim Mariana! Eu conheço minha filha.
Mari abaixa a cabeça e permanece em silencio. Paula a observa por alguns minutos, ate que não consegue mais segurar a pergunta que a sufoca.
- Você... Lisa... vocês estão juntas? Mari... não compreendo. Você e ela... ela te viu crescer.
- Pelo amor de Deus! - Mariana se levanta impaciente. Põe a mão sobre a garganta e se vira revoltada para a madrinha. - Por que sempre me jogam a idade na cara? Olha para mim madrinha!
- E coloca as mãos ao longo do corpo. - Pareço uma criança? Veja! Tem dó! Eu sou uma mulher! Sinto como mulher! Sofro como mulher! E to morrendo por dentro!
- Ah Mari...
- Eu sempre a amei... sempre. - A jovem coloca a mão sobre a boca, sufocando um soluço. - Sempre... esperei por ela. Eu...sempre a amei... e ela... ela... fez pouco de mim, de meus sentimentos... de tudo.
- Filha... meu Deus... Lisa é muito mais velha que você.
Mariana olha para a mãe de Lisa sentindo-se repentinamente sem forças.
- A dor está em minha alma... o amor também... o amor tem idade madrinha?
Sua frase cala fundo dentro de Paula, que se ergue perturbada. Lançando um novo olhar para a afilhada, que voltara a sentar na pequena bancada, retira-se em silencio. Marcos observa a esposa caminhar lentamente de volta a residência.
- Paula? - Abraça-a carinhoso.
- Querido, posso pedir algo, do fundo de meu coração?
Marcos suspira já sabendo o que a esposa queria.
- Dei minha palavra Paula.
- Não, querido. Você disse que cuidaria de Mariana e que olharíamos por ela. - Toca o rosto do marido – Elas precisam conversar.
- Querida...
- Marcos, eu não acho que trará grandes mudanças, mas... Mariana precisa ouvir Lisa. Elas precisam conversar. Acredite.
Marcos suspira tenso e passa as mãos nos cabelos.
- E hoje era para ser um dia alegre... ok amor... Mas antes quero falar com Lisa. Ok?
- Tudo bem... - Paula olha triste a afilhada ao longe. - Hoje foi um dia difícil. Vá. Vá chamar Lisa.

Lisa enxuga os cabelos, totalmente sem animo. Suspira e põe as mãos sobre o colo. Sente os olhos lacrimejarem e balança a cabeça angustiada. Nunca vira Joyce enlouquecida daquela forma. E Mari... a dor lhe vem no coração de forma desesperada. Os olhos de Mari eram a expressão de sua alma. E vira a luz desaparecer daqueles belos olhos verdes. A decepção apagara toda a beleza daquele olhar. E ela era culpada. Somente ela....
'Ah Jô, que fizemos? Que fizemos?'
Ouve a porta se abrir.
- Lisa...
- Pai... - balança a cabeça desalentada e segura os braços defensiva.
O pai senta-se a seu lado na cama.
- Lisa, não vou perguntar nada. Prefiro acreditar que você jamais brincaria com os sentimentos de Mari...e mesmo de Joyce.
- Pai, não... eu...
O pai ergue a mão resoluto.
- Não quero saber. Sempre respeitei suas escolhas. E não foi fácil. E você filha... você nunca me deu motivo para me entristecer por suas escolhas. Até o dia de hoje. E espero, realmente espero, que vá lá fora e busque consertar as coisas da melhor forma possível. Não admito que brinque com Mariana. Nunca mais! Entendeu! Nunca mais!
- Pai... eu jamais faria isso! - A voz de Lisa era tremula.
- Lisa! Vou ser sincero. Por mim, você não conversava com ela. Mas sua mãe acha que é o melhor. Então não discuta e vá logo, antes que eu mude de ideia.
O pai não espera resposta. Se ergue e sai do quarto, mostrando claramente seu desagrado com toda a situação.
Lisa abaixa a cabeça. O desgosto do pai era mais uma dor que teria que carregar.

- Mari?
Mariana ergue a cabeça alerta, ao ouvir a voz de Lisa. Enxuga as lágrimas e se ergue com raiva, evitando olhar para a loira.
- Que você quer?
Lisa suspira triste e devagar se senta onde antes sentava a jovem morena. Olha a escuridão e, quase sem sentir esfrega a testa.
- Mari... precisamos conversar.
- Não quero falar com você.
- Mari... por favor... por favor. - Sua voz sai tremula.
Mariana sente os olhos lacrimejarem.
- Eu... você... você... e minha...minha...mãe!!
- Não! Mari... não...
A voz e postura de Lisa é tão derrotada, que Mariana instintivamente a olha. Lisa retribui tristemente o olhar. O rosto de Mariana estava inchado de tanta chorar.
- Eu... me deixa falar?
Mariana permanece em silencio, o que Lisa entende como permissão.
- Mariana... eu... eu... - Lisa passa as mãos nos cabelos úmidos – Meu Deus, isso vai ser difícil.
- Diz logo Lisa! - Mari fala repentinamente, a voz repleta de raiva e magoa.- Diz logo de você e minha mãe! De como me fizeram de boba!
- Mari, não!! - Lisa se levanta, colocando-se de frente a ela. – Não! Não estou com sua mãe, Mari! Não somos amantes!
- Ela... ela disse que você... que você... comeu ela. - Os olhos se enchem de novas lágrimas.
- Deus... Mari... eu. - Lisa respira fundo – Mari, eu e sua mãe, nós... ela foi minha primeira namorada.
- Não... - A voz de Mari sai baixinho
- Ela foi meu primeiro amor Mari. - Lisa olha o infinito, sem perceber o quanto seu olhar se tornara distante – Minha primeira mulher.
Mariana abaixa a cabeça soluçando baixinho.
- Desculpe não contar, Mari. - Lisa volta a olhar para ela, os olhos escuros e angustiados. Ergue as mãos impotente. - Mas também como contar? Mari, querida, eu e sua mãe já fomos namoradas. - A ironia atinge Mariana.
- Teria sido mais honesto, Lisa! Não me sentiria tão idiota e nem correria igual cachorrinho atrás de você pedindo migalhas de atenção.
- Mari, não! Nunca te dei migalhas! Eu...
- Que me deu então, Lisa? Compaixão? E para minha mãe, que deu? Me diz!
- Mari... eu... sua mãe é passado. Eu, ela... meu Deus foi na adolescência!
- Quantos anos tinham?
- Dezessete.
- Um a menos que eu, Lisa. Esta menosprezando o que sentia por você?
O coração de Lisa falha ao ver Mariana se referir a ela no passado.
- Não! Droga Mari. Eu amei sua mãe. Muito. Era capaz de tudo por ela. Mas ela não quis. Não queria ser apontada na rua como a… como uma lésbica. Já era mãe solteira, não queria outro rotulo.
Mariana a olha em silencio.
- Mari... ela me deixou por Carlos. Disse que era a vida que queria para ela. E eu... me senti morrer por dentro.
Mariana a olha altiva. Lentamente o desespero começa a sumir de seu rosto.
- Então agora sabe como estou me sentindo, Lisa.
Lisa a olha chocada. Nunca imaginara Mariana possuída de tamanha dor. 'Meu Deus... que estou fazendo? Ela me ama! E eu menosprezei este amor...'
- Eu vou te esquecer Lisa. Eu vou ser melhor que você jamais foi. Vou ser feliz.
Vira-lhe as costas caminhando, em direção a casa. Lisa, após o primeiro momento de apatia se ergue e a segura pelos braços.
- Mari, não é assim que as coisas se resolvem.
- Me solta Lisa.
- Mari, quando sua mãe preferiu um homem a mim, deixei o ódio tomar conta de minha pessoa. Passei a não acreditar no amor e... eu... acabei me envolvendo com várias mulheres. Nada sério. Não queria mais amar ninguém. Eu... foi uma época que não me orgulho, mas... não traz alegria Mari. Não traz nenhuma alegria.
- Lisa...
- Luiza foi minha redenção. Ela me mostrou o que realmente era o amor.
- A grande e insuperável Luiza. Quer saber. Tô de saco cheio disso tudo. De você, de minha mãe, de tudo!!! - Mari termina a frase aos gritos.
- Mari! Eu não quero que você cometa erros! Por favor! Pare com este rancor. É passado!
- EU não sou passado, Lisa. Eu não sou passado!!! Você acabou comigo, será que entende! Você era tudo para mim!!!
- Mariana, pela amor de Deus! Droga, que posso fazer?
- Eu te amava Lisa!!! Eu te amava! - Mariana deixa as lágrimas voltarem a correr no rosto jovem. - Você era tudo para mim!
- Mari! – A voz de Lisa era sofrida.- Que mais posso fazer!
Mariana tenta controlar a ânsia de novamente cair em pranto.
- Nada Lisa. Nada. Você não é, nunca foi, a pessoa que pensei que fosse. Você é uma decepção. Para mim você era perfeita.
Lisa ergue as mãos impotente.
- Bem vinda a realidade Mari. Ninguém que está nesse mundo é perfeito. Se seu amor dependia de perfeição da minha parte, só posso lhe dizer que ele nunca foi real.
- Cala a boca! - Mariana avança o corpo sobre o de Lisa. - Nunca mais tente colocar o que sinto em palavras. Somente eu sei o que tenho dentro de mim! Você alimentou seu ego em cima de minhas atenções, em cima de meu amor. Ele nunca foi real? Abracei com desespero, cada migalha de atenção que me deu. Você me usou Lisa! Usou meu amor, minha devoção a você! Nunca se permitiu sentir nada por mim! E sabe por que? Porque no fundo você é uma covarde, uma preconceituosa como minha mãe!
- Você está louca!
- Você só olhou idade, Lisa! Não queria aceitar que podia gostar da menina que teve nos braços. Na filha da sua ex amante - Mari praticamente cospe as palavras em cima de Lisa. - Tenho nojo de você!
- Nojo! Você tem nojo! - Lisa sente o corpo inflamar de indignação com as palavras de Mariana. - Vamos ver quem tem nojo!
Lisa agarra a jovem nos braços, segura-lhe a nuca e a beija profundamente. Mariana tenta se soltar dos seus braços. Mas logo começa a tremer e cede. Por mais que sua mente gritasse não, seu corpo clamava o de Lisa. A loira a abraça pela cintura, apertando-lhe com paixão. Geme revoltada ao sentir seu corpo ceder cada vez..
- Não...não...
Lisa estava perdida em sua paixão. Não queira perdê-la, não podia perdê-la. Desliza as mãos, segurando as nádegas de Mari por baixo do biquíni. Aperta-lhe o bumbum, sentindo-se molhar de tanto desejo.
- Mari... Mari... me ame Mari...
- Para Lisa... não faz isso... não... não mereço isso...
Lisa volta a beijar Mari, penetrando sua boca com a língua. Ela era sua. Mari não podia deixá-la. Leva as mãos aos seios jovens, afastando o biquíni e segurando a carne suave.
- Minha... minha...
De repente, sente o gosto de sal em sua boca. Mariana chorava em silencio, entregue em seus braços. Lisa começa a tremer. Não era assim que a queria em seus braços. Devagar, solta-a. Mariana permanecia a sua frente com a cabeça baixa, os seios expostos.
Lisa respira fundo, tentando se controlar e a olha tensa.
- Vá, Mariana.
A jovem morena ergue os olhos angustiados. Devagar arruma o biquíni e ainda chorando começa a se afastar de Lisa.
- Mariana!
A jovem para, sem se virar, diante do chamado.
- Me desculpe. Desculpe por decepcioná-la. Nunca quis desmerecer você nem o que sentia. Se … se você quer mesmo afastar de mim, vou respeitar. Não vou incomodá-la.
Lisa observa Mari, esperançosa que a jovem se vire para ela e diga que está tudo bem, que juntas superarão o momento angustiante que viviam. Mas Mari não a olha. Devagar volta a caminhar. E parte.
Lisa volta o olhar para o céu, tentando controlar a angustia dentro de si. Aperta o punho sobre o coração. Ela perdera Mariana. E isso lhe doía. Doía o corpo. Doía a alma.

A cada passo que Mariana dava, sentia um pouco de si morrer. Afastava-se de Lisa, aquela que era a sua certeza, o alento de seu coração. Sua decepção...
Ela a esqueceria. Tudo que achava ser verdade, não tinha sentido nenhum. Ela não pertencia a Lisa. Ela pertencia somente a si mesma. Devagar seu andar se torna mais duro. Nunca mais sofreria assim. Nunca mais. Estava na hora dela tomar as rédeas de seu destino.

O que me atormenta é q tudo é 'por enquanto', nada é ' sempre'“.


7 comentários:

  1. Oi Mistery,

    É sério... foi a primeira vez que comentei em um blog. Adoro o seu conto, é sempre muito intenso, sensível e verosímel. Suas personagens são de carne e osso...possuem virtudes e defeitos, certezas e hesitações... e cada uma delas possui uma personalidade própria muito forte. Vc cuida dos detalhes, como alguns tiques de algumas personagens... a mania de Lisa esfregar a testa quando fica nervosa, a de Joyce passar as mãos pelo cabelo... Acho genial.

    Sem falar que adoro ler os comentários das demais meninas e ver suas reações com cada capítulo. Aliás, mais um capítulo intenso... senti a dor e a angústia das duas... fiquei com o coração apertado...

    Mais uma vez parabéns!
    Beijos,
    Dani.

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  2. Bem, vamos lá.
    Primeiramente meus PARABÉNS!!!
    Agora vou deixar um pouco a simplicidade de lado e deixar aqui ao menos um comentário.
    O seu blog Mistery, me foi apresentado dia 25-09-2010 às 18:00 pela minha namorada. E eis que tive uma overdose de sentimentos, sensações, lágrimas, risos, e ânsia de capítulo a capítulo.
    Seu conto é tão envolvente que olha só o que ele fez comigo. Acabei de ler o último capítulo as 5 da manhã.
    Sei exatamente como é a sensação de não gostar do que se escreve, de achar que não está agradando, entre tantas outras coisas que nos passam a mente.
    Deixo então aqui ao menos tento, uma forma de tranquilizar você. Está maravilhindo o conto. E ai de você se não publicar outros.
    Continue com esse excelente trabalho, e que todas no conto consigam a felicidade.

    Serenidade, paz e muito Amor para você Mistery.

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  3. Mais um capítulo cheio de emoções, com mistérios de como se definirá essa linda história de amor.
    Ontem ainda comentei sobre o seu blog com uma amiga num bar que tb acompanha a história!

    Tudo isso aqui é digno de um livro e um filme...de verdade....de caroção!!

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  4. Dani G. mais uma vez obrigada. Incrivel como percebeu estes pequenos detalhes. Eles, na verdade, são o sinal real do momento das personagens. O leitor pode perceber , nestas reaçoes, que estao no limite de suas emoçoes. Minha intenção é que vistam o sentimento delas, sofrem e torçam para que achem o melhor caminho.
    bjaooooo e continua comentando

    Nyx

    leitora nova!! Percebi que tb escreve algumas coisas, ate curiei seu blog ;)
    Acho que a insegurança que as vezes bate é normal. Mas na verdade sou mt curiosa. Gosto de saber o que as leitoras sentem, suas opiniões sobre as personagens. Chego a usar ideias que elas escrevem rs.
    Obrigada pelas palavras de elogio, me fazem mt bem. E durma bastante rs. deve estar exausta.
    Bjaoo

    Escaminha... serio que comentaram num bar sobre o conto??? Uau! Adorei! Queria estar com vcs partilhando este momento snif...
    Vc que sempre esta aqui, me alegrando com suas palavras de incentivo merece todo meu apreço. Mt obrigada.

    Na verdade quero agradecer mt a todas que leem e acompanham o blog. Tantas que aqui já comentaram e estao sempre presentes. Outras que nada comentam, mas tb vem prestigiar o conto.
    Estou tentando encurtar mais a terceira parte para terem logo o tao esperado final, mas qdo vejo escrevo... escrevo...escrevo... rsrsrs
    Bjs a todas

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  5. uaaaaaaaallll...
    haha.. viu viu..
    vc postou só qp eu disse
    q nao iria fusar né?!!..rsrs
    brigadinho por deixar um recadinho em off..
    senao nem iria ver q tinha postado..

    ta cada dia melhor Mis..
    mas pensa com carinho e posta o outro tbm!!
    poxa.. vai ser triste quando acabar esse,
    onde é q irei me refugiar das angustias e
    dos fantasmas q me atormentao?=/

    Parabéns Mis...
    bjao

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  6. Oi Mistery,

    Pois é... eu aprecio muito os detalhes e eles sempre me chamam a atenção. Acredito que a felicidade está presente nas coisas simples da vida e nos pequenos detalhes do dia a dia: um pequeno gesto de carinho, de gentileza... um olhar.... o desejo de tornar-se uma pessoa melhor a cada dia... o convívio com as pessoas que amamos... a natureza em si... um trabalho bem realizado... E percebo tudo isso no seu conto.

    Agora o seguinte: não pense em encurtar a terceira parte não... continue do jeito que sempre foi: deixando fluir. Aposto que nenhuma de nós achará ruim, pelo contrário!

    Ah, e continuarei comentando! Acho que peguei o gosto...

    Beijos e felicidades a vc e sua esposa!
    Dani G.

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  7. hahahaa e por acaso essa tal amiga do bar da Escaminha souu euu =p
    tá sentindo as proporções q teu conto toma nee?! uashausha
    adooroo..
    nha, tá parecendo q a Mari vai seguir os mesmos q caminhos q a Lisa teve um dia =s
    junta logo essas duas vaiii uashaush
    beeijãoo
    parabénss!!!

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